Algumas formas de meditação permitem que você se conscientize e se “familiarize” com o seu corpo. Uma fórmula muito prática, que eu costumo ensinar aos meus clientes, baseada no ensinamento do médico cirurgião espanhol Dr. Angel Escudero . Mesmo que você conheça e goste de outras técnicas de meditação, aconselho que você não as abandone, porém experimente esta: Sentado confortavelmente e com a coluna ereta, concentre-se na sua boca e pense: “minha boca se enche de saliva fluida, abundante e agradável” e assim que perceber um aumento de salivação, perceba como automaticamente seu corpo começa a relaxar. É como se os seus músculos percebessem que nessa hora não precisam fazer nenhum esforço e assim se entregam a um repouso gostoso, entregando-se à ação da gravidade. Ao mesmo tempo você percebe que sua mente fica mais leve e o seu cérebro começa a diminuir sua atividade elétrica até chegar ao tão falado “estado Alfa”. Por que isso acontece? Pelo seguinte: nossas glândulas salivares têm uma ligação com o nosso Sistema Nervoso Parassimpático, responsável por hormônios que induzem ao relaxamento – e você percebe isso de forma imediata. Recomendo praticar essa técnica pelo menos uma vez por dia, durante dez minutos. Além do efeito imediato, os benefícios vão se acumulando e isso certamente vai ajudar a diminuir estados de ansiedade, dificuldade de concentração, problemas de sono etc. Por falar em sono, você pode fazer deitado na hora de dormir ou se acordar antes da hora necessária.
Bem e o que fazer enquanto dura essa meditação? Simplesmente preste atenção ao seu corpo, nos movimentos que ele faz para o ar entrar e sair suavemente e entre em contato com a sensação de paz e bem estar que vai se instalando – é como se você estivesse percorrendo o interior dessa casa perfeita que é o seu corpo.
Sugiro que se você experimentar e surgir alguma dúvida ou dificuldade, passe-me uma mensagem e eu responderei por aqui na primeira oportunidade: ( 11 ) 9 9231-5674
É comum clientes aparecerem no consultório para fazer terapia simplesmente porque se sentem mal, infelizes, confusos, depressivos, com baixa autoestima, tristes ou com outras queixas e, quando pergunto como sentem essas coisas no seu corpo, elas ficam sem saber o que responder – é como se o corpo fosse uma coisa (por sinal muito pouco conhecida) e os sentimentos e emoções estivessem em outro departamento! Daí a minha pergunta: VOCÊ MORA DENTRO DO SEU CORPO? Você tem consciência dele? Ele não é você, mas você o tem, pelo menos enquanto dura esta vida. É o seu veículo e é através dele que você habita o mundo material – e é de suma importância que você o trate muito bem, melhor do que você trata o seu carro e outros objetos de uso. É crucial você ter plena consciência quando está dentro dele – epa! Eu falei CONSCIÊNCIA – o que é isso? Na ciência materialista, surgida há quatrocentos anos, chegou-se à conclusão que a consciência é um sub-produto da matéria, uma vez que se “comprovou” que não existe nada além da matéria. A partir daí, ser “realista” passou a significar que qualquer coisa que não fosse material seria apenas um produto da fantasia, que por sua vez não passa de algo gerado no nível material do cérebro. Atualmente, porém, com o surgimento da assim chamada Física Quântica e consequentemente os estudos de energias que permeiam o universo, concluiu-se que CONSCIÊNCIA é a CAUSA e não PRODUTO da MATÉRIA – e portanto o comportamento da consciência escapa das leis da Física Newtoniana, a qual, sem dúvida, não deve ser descartada e sim integrada no conhecimento atual, o qual cresce numa velocidade verdadeiramente astronômica! O que venho escrevendo não está absolutamente baseado em minhas elucubrações pessoais, mas sim nas descobertas de eminentes cientistas. Entre eles gosto de me dedicar ao estudo e reflexão sobre o trabalho de Amit Goswami, Doutor em Física Quântica e do Biólogo e Pesquisador inglês Rupert Sheldrake, com sua Teoria dos Campos Mórficos. A partir desses e outros estudos, com comprovações RIGOROSAMENTE CIENTÍFICAS, surge com toda força a tendência de resgatar os campos imateriais, ou seja, resgatar a consciência do SAGRADO, que tinha sido expulsa da Ciência materialista. Esse “dogma” do Materialismo trouxe as consequências que observamos a cada dia. Mas, afinal de contas o que isso tudo tem a ver com a minha pergunta inicial “VOCÊ MORA DENTRO DO SEU CORPO?” Aguarde o próximo artigo.
ACHO BOM ESCLARECER
Quando abordei o assunto sobre terapia de regressão e questionei a existência de vidas passadas, em momento algum tive ou tenho a intenção de induzir quem quer que seja a acreditar ou duvidar da possibilidade de reencarnação. O fato é que, a terapia de “regressão” (como eu disse, o termo dá margem a confusão), quando bem conduzida, em muitos casos traz a solução de problemas em...ocionais e até físicos. No processo emergem, do lado esquerdo da tela (veja o primeiro artigo), algumas situações que indubitavelmente pertencem ao passado da vida atual, ao passo que outras parecem pertencer a outras épocas e lugares, levando o sujeito a ter a nítida impressão de ser ele mesmo vivenciando outras vidas. É claro que, se por motivos filosóficos ou religiosos o indivíduo nega essa possibilidade, ele mesmo bloqueia o material que pode surgir. No entanto, se ele se permite admitir esse material como se fosse uma fantasia que vem do inconsciente, sem questionar a origem do material, vai se beneficiar do processo todo. Isto tenho observado ao longo do meu trabalho com “regressão” (aliás, essa é apenas uma das técnicas que utilizo). Isto posto, considero a possibilidade de que o material que emerge seja real, porém não ocorrido com o cliente, quer ele acredite ou não em reencarnação e aí surge a possibilidade de que o que ocorreu pertence a algum ancestral dele ou de outras pessoas, bem como do assim chamado “inconsciente coletivo”, proposto pelo psicólogo Gustav Jung. Isso porque esse material tem algo a ver com a problemática apresentada pelo cliente de terapia. O que mais reforça meu questionamento é o avanço da Física Quântica, onde aparece “O Campo Unificado” de Einstein, as teorias do Físico indiano Amit Goswami, o trabalho do biólogo e parapsicólogo inglês Rupert Sheldrake entre outros e, mais recentemente, o trabalho iniciado pelo psicólogo alemão Bert Hellinger, chamado de “Constelações Familiares”, assunto que vou abordar proximamente. Todas essas descobertas dos grandes cientistas comprovam que, além da nossa individualidade, fazemos parte indissolúvel de todo o Universo. Com isso a nossa tela do Agora ganha novas dimensões.